Não se cale!


Sempre que tenho oportunidade, advirto sobre a gravidade de nós mulheres sermos ininterrompidas no meio de nossas falas em conversas no dia a dia. Encontrei um texto da jornalista Laura Reif no AzMina.

Da mesa do bar ao ambiente de trabalho, a cena é comum: uma mulher está falando e, antes de terminar, é interrompida por um homem. Sem constrangimento e com confiança, ele passa a explicar para ela e aos outros presentes o que ela dizia. Esses dois comportamentos têm nomes (infelizmente apenas em inglês, até o momento): mansplaining e manterrupting.

Os dois termos são primos e podem ou não andarem juntos. O mansplaining acontece quando um homem explica coisas óbvias à mulher, muitas vezes com um tom paternalista, como se ela não fosse intelectualmente capaz de entender algo. O manterrupting acontece quando homens interrompem falas de mulheres

Mas isso pode ter consequências reais, que vão desde a insegurança da mulher, até problemas profissionais. Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, explicou isso em um artigo do jornal The New York Times, em 2015. “Quando uma mulher fala num ambiente profissional, ela caminha na corda bamba. Ou ela mal é ouvida ou ela é considerada muito agressiva. Quando um homem diz exatamente a mesma coisa, seus colegas apreciam a boa ideia

O fenômeno reflete a crença de que as mulheres valem socialmente menos do que os homens, e assim também suas vozes. A professora da Harvard Business School Francesca Gino avalia que isso acontece por causa dos preconceitos inconscientes que temos sobre gênero, como a tendência de ver homens como líderes e mulheres como subordinadas, escreveu ela em artigo da publicação Harvard Business Review. 

Ela diz que essas crenças estão profundamente arraigadas em nós e lista algumas coisas para tentarmos combatê-las: 

·     * Reconhecer que fazemos suposições sexistas sem perceber;

·   * Consumir conteúdos (como filmes e séries) com representações mais plurais de mulheres e outros grupos marginalizados;

·       * Conhecer pessoas que frequentemente são estereotipadas, como pessoas LGBT;

·      *   Nos colocar no lugar de nossos interlocutores em conversas.

Para as mulheres, a conversa é um campo de batalha em que é preciso lutar por cada segundo de fala. Um estudo realizado pela Universidade George Washington, nos Estados Unidos, mostra uma coisa interessante: o gênero da pessoa que faz a interrupção importa menos do que o gênero da pessoa que é interrompida. 

Ao analisar conversas entre mulheres e homens, os pesquisadores notaram que as mulheres, em geral, tendem a ser mais interrompidas do que os homens. E que embora as mulheres sejam menos propensas a interromper no geral, quando o fazem, é provável que elas interfiram nas falas de outras mulheres, mais do que na fala de homens.

 A linguista Kieran Snyder, CEO da startup Textio, fez uma avaliação parecida, mas mais informal do fenômeno, observando 15 horas de reuniões com mais ou menos o mesmo número de homens e mulheres. Ela notou que quase dois terços das interrupções vieram dos homens e que esses homens tinham três vezes mais chances de interromper mulheres. Quase 90% das mulheres que interromperam também tiveram como alvo outras mulheres. “As mulheres interrompem-se constantemente, mas interrompem raramente os homens”, diz Kieran em artigo.Ela diz que os resultados da sua observação sugerem que as mulheres não avançam em suas carreiras, para além de um certo ponto, sem aprender a interromper. “Líderes femininas fortes são frequentemente taxadas com termos pejorativos como mandonas e desagradáveis”, diz Kieren, contando que já foi chamada de todas essas coisas na sua trajetória profissional na área de tecnologia, ainda hoje dominada por homens. 

Esses não são comportamentos novos, mas alguns termos foram criados mais recentemente para sinalizar o machismo nas relações entre homens e mulheres. O termo mansplaining, por exemplo, foi popularizado pela escritora norte-americana Rebecca Solnit no livro “Os Homens Explicam Tudo para Mim”, de 2008. Nele, ela conta o caso do homem que tentou explicar do que se tratava o livro que ela mesma havia escrito.

 No Brasil, o termo vem ganhando destaque por meio de polêmicas. A última foi no fim do ano passado, quando a youtuber Kéfera Buchmann, em um programa de TV ao vivo, discutiu com um convidado que estava explicando o que é feminismo para mulheres.

 “O que você está fazendo é mansplaining, que é o homem explicar o feminismo para a mulher. Não é necessário, a gente sabe muito bem o que é feminismo e a gente entende o seu ponto de vista, só que é desnecessário”, disse. 

O termo também rendeu um vídeo bem-humorado no canal do Porta dos Fundos. 

 


Uma usuária do Twitter (@ElleArmageddon) fez um gráfico que ajuda a entender melhor quando um cara pode explicar algo sem fazer mansplaining. Reproduzimos ele aqui em português. Estudos mostram que, em geral, mulheres tendem a ter suas falas mais interrompidas do que os homens





Laura Reif 

é formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. Estudou Jornalismo Cultural e Mídias Sociais na Belas Artes e gosta de encontrar histórias diferentes por aí. Repórter freelancer, contribuiu também para Uol, Trip, Tpm, Marie Claire, entre outros veículos. Feminista, ariana – que não acredita nesse papo de signos – gosta de gatos, karaokês, carnaval e equidade de gênero.


https://azmina.com.br/reportagens/mansplaining-e-manterrupting-o-que-e-e-de-onde-vem-os-termos/

24 de setembro de 2023 - o “DIA G”

 


Gente, estou afônica desde sexta-feira, alegria, alegria, evento bom é assim, acaba com você. …, Mas Charlene Duvallier liga… e aí é sem combate!!! Sem chance de protesto, de ficar calada. Mas ouvirei tudo caladinha.

— Baíraaaa, que dia lindo, que coisa mais coisada essa campanha da nossa associação, todo mundo já está eleito, todos acordaram presidentes do "Boi Garantido"…Miguxa, vamos para um aplicativo de mensagens? Assim podes escrever as respostas.  Miga, me explica o que é voto de cabresto?

— Minha senhora, isso não existe no século XXI. De onde vem essa onda?

— Li em um grupo de mensagens, que só fala de eleição bovina, e aí alguém usou esse palavrão enferrujado. Isso a gente come?

— Charlie, se você comer vai passar muito mal. Então vamos lá: é o mesmo que coronelismo, uma forma de barganha entre o governo e os “coronéis”, os “doutores” de hoje, que usavam a sua autoridade de patrão passando por cima da necessidade dos subordinados, obrigando-os a votar em suas marionetes, e as elegendo, para cargos públicos.

— Baíra, pensei em ser algo podre, mas não tão fedido assim.  Sei que hoje, no século XXI, chamamos de ASSÉDIO ELEITORAL… tu podes me explicar a diferença, quero bater na cara de uns e umas nos grupos de uatizap.

— Charlene, assédio eleitoral é uma prática criminosa, você não pode brincar com a Lei, cuidado, você não é apadrinhada.

— Lá vem você, a senhora certinha! Só quero saber se estou sofrendo assédio eleitoral!

 — Bom!!!! Assédio eleitoral é quando um empregador oferece benefícios, faz coação ou ameaça para que um empregado possa votar em seu candidato, ou não votar em um determinado candidato. Isso é crime e fere a declaração mundial dos direitos humanos: a liberdade de escolha.

O assédio eleitoral fere a liberdade de expressão, fere o processo eleitoral em seu pluralismo político e a democracia, impedindo você de exercitar a sua vontade nas urnas. E tem mais, o assédio eleitoral, praticado por empregadores, te humilha, te enfraquecendo profissionalmente.

— Baíra do céu!!! Estou sofrendo assédio eleitoral. Mas o meu voto é secreto, pessoal e a urna não conta mesmo… VOTAREI em quem eu escolher, se meu chefe soubesse que ele só aumenta o meu ranço desse candidato indicado por dele, parava agora de me assediar. Posso denunciar???

— Claro, isso é crime duplo — pois captação de votos é crime também. Denuncia, fica desempregada, por anos… infelizmente. É melhor ser traíra (voto secreto) do que ser ex-funcionária.

— Mana, mudando de assunto, quero tirar onda com um grupo de torcedores que se acham inspirado pela inteligência de Salomão. Bom, tu sabes que assembleia de prestação de contas foi cancelada, no estilo da atual gestão. Sem informação, sem um kool de confiança para os associados. Mas no grupo da inteligência vermelha e branca.li a seguinte afirmação: “quem tem que cobrar o cumprimento da assembleia é a diretoria do garantido, não os candidatos a presidentes”. Minha versão Caninana mordeu o próprio rabo. Esta inteligência ímpar, não sabe diferenciar associado de socio, e vem dizer quem pode ou não cobrar ações da nossa associação? Olha o nível dos futuros associados? SOMOS NÓS OS ASSOCIADOS, os donos da associação, diretoria executiva é trabalhador do coletivo, e não o inverso, esse povo tem que responder para o associado, sim! Em grupo, em bando ou isolado..., mas fiquei quieta, não estou disponível para aulinhas particulares

ainda no uatizap, grupos de torcedores (sem direito a voto) são os mais armados. Parecem cachorros com raiva. Todos e todas doutores, fiscais, experientes nas mais diversas armações para captação de votos. Adoro ver o perfil dos candidatos (chapa) na visão dos eleitores idolatras.

— Charlene Duvallier… pára já com as tuas “coisas”.

— Baíra, não sou eu, são os eleitores não votantes.  Não ria, senão vai direto pro inferno.

O SANTO -   Não tem problema com nenhum outro candidato, a sua chapa é a mais fiel ao Garantido. Ao assumir a presidência “todos” os apoiadores terão participação direta na diretoria do Garantido. Sua vida é um livro aberto, nunca teve um ato ilícito, nunca manipulou, influenciou, adulterou documentos, arquivos em nenhuma área de sua vida. Está abençoado pelo alto e baixo clero... vai direto pro céu usando vermelho e branco.

O DESAMBICIOSO – Isso mesmo, ele só quer brincar de Boi, o poder não lhe seduz, o objetivo maior é ver o povo vermelho e branco feliz, sem dívida, sem problemas, vencedor dentro e fora da arena. É um candidato tão de boa que não apresenta propostas para a sua gestão, estar nesta caminhada para distribuir beijos de luz.

O DISPONÍVEL - está para resolver todos os assuntos pessoais dos trabalhadores do Boi Garantido, principalmente os financeiros. Fala pouco, fala pra dentro, fala pra si, ninguém entende p.n., deixando sempre uma interrogação: o que ele falou mesmo?  Mas sempre com a sensação de disponibilidade para resolver as tretas, principalmente, financeiras.

O CAIXA DE PANDORA – é a bondade personificada, sofre com a ingratidão alheia, suas mãos estão sempre lavadas, esterilizadas, nada viu, nada fez… um sorriso puro que nos fazer acreditar que não devemos ter precaução com a sua candidatura, mesmo sabendo que se for eleito pode desencadear consequências terríveis para o nosso Boi, fez laboratório, tem experiencia e conhecimento de causa   

AQUELE – é a última bolacha do pacote, tem estrada, tem história, tem experiencia, errou, mas errou querendo acertar e merece sim uma segunda chance. Kkkkk olha as pedras kkkk

— Charlene Duvallier mais péssimas que nunca.  rsrsrsr!! Espero que a CULTURA DO CANCELAMENTO não volte a ser praticada em nossa associação, senão você vai usar aquela plaquinha “persona non grata”!!!!

De novo, novamente, eleição no Boi Garantido!

 



Ainda em extase e ouvindo… Olinda! Quero cantar a ti esta canção//Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar// fazem vibrar meu coração, de amor a sonhar…

Então, sou, bruscamente, interrompida para atender minha favorita 00, Charlene Duvallier.

— Então voto único, barulhento e do barraco já podemos falar das eleições do Boi Garantido? Quero relatório completo!

— eCredo, Charlene Duvallier, eu só quero votar e pronto, me deixa fora dessas tuas “coisas”, mas para tua informação a Eleição acontece dia 24 de setembro, das 8h às 17h — Em Manaus no Centro de Convenções Gilberto Mestrinho — o Sambódromo. Em Parintins, no CETI Gláucio Gonçalves.

— Baíra, eu sei, eu sei… deixa de me enrolar, qual é o teu candidato?

— Como se você não soubesse. Mas quero tocar em outro ponto, (sabendo que posso ser interrompida, sem respirar, solto a metralhadora verbal)

Acredito que precisamos entender o momento atual da nossa AFBBG. Estamos fragilizados, a deriva, procurando aquela luz no fim do túnel, e isso é sempre perigoso, abre um campo gigantesco para os falsos líderes, os falsos salvadores da pátria. Entramos na onda do vale tudo para vencer.

— Minha Baíra favorita, deixa de inventar desculpa, tu és analfabeta? Não aprendeu que o princípio básico da comunicação é a relação entre pessoas. Me deixa participar da conversa.

— Hã????, você está me dando aula de civilidade?

— Lesa, olha já? Tô muito preocupada com a tua civilidade, aliás, civilidade a gente come com o que mesmo? A minha preocupação é 24 de setembro, dia eleição do Boi Garantido.

Baíra vejo uns e outros candidatos doidos pelo poder, usado a fake news como verdade e confundindo a cabeça do eleitor, a velho pratica da marionete eleitoral. Nessa corrida pelo poder parece que está valendo tudo, mas tudo mesmo mexidinha em documento, maquiagem na postura, todo mundo é bonzinho, só quer levantar o Garantido, mente que a cara nem treme, é a perfeição na Terra. Vira tudo alecrim dourado. Mas de boa mesmo é aquele bunitinho que vem manso, com a grana no bolso, sorrindo, teso de que comprará o meu voto. Tu sabes que saio correndo, né? Pois sei que nosso Estatuto proíbe a venda e compra de votos. Imagina euzinha presa??? Pôrrrra e ainda por 200 reais????, olha a alegria das invejosas!!!

Vou já mesmo vender a pouca dignidade que tenho. Nem sou burra!!!!

Só para finalizar, eu fico mesmo é passada, amarrotada é com os acordos de patrocínio, sabendo que a contrapartida é sempre a departamentalização do Garantido.

Calma Baíra lembrei que tem mais outra coisa que me deixa amarrotada: é ver aquele inocente, analfabeto egoico, que acha que faz parte do time, sem entender que após festa da posse ele só entra na cidade Garantido se comprar ingresso.

— Charlene, em quem você vai votar??? Mal colega e desunida, desligou o celular na minha cara. Me deixou no vácuo mais uma vez!

Baixa o Edital da Eleição da Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido   2023
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Definida a data para eleição do presidente do Boi Garantido



Em entrevista ao programa de rádio Fatos e Boatos na manhã desta sexta-feira, o presidente interino Adson Silveira informou que a eleição do Boi Garantido está confirmada para o dia 24 de setembro. A prestação de contas acontece por meio de Assembleia no dia 16 de setembro. 


 Ambos eventos serão realizados na Cidade Garantido. O processo de eleição será em urna eletrônica.

 

A eleição ainda não tem uma comissão nomeada para sua condução que ocorre Parintins e Manaus.

  

São pré-candidatos o ex-presidente Adelson Albuquerque, advogado Ronaldo Macedo, Fred Góes, vereador Flávio Farias, ex vice-presidente Ida Silva entre outros. O presidente interino Adson Silveira tem cogitado candidatura, assim como o levantador de toadas Israel Paulain.

 

A última eleição para presidente do Garantido aconteceu em 2020 elegeu Antônio Andrade. Desde então, agremiação passou por uma crise profunda, sendo derrotada nos dois festivais realizados. 

 

 

Texto - Márcio Costa/AmEmPauta

Eleição para presidente da AFF Boi-Bumbá Garantido


 

Minha mais perfeita FAVORITA, liga aos berros.

— Baíra, vai votar no ADELSON ALBUQUERQUE, porque?????

— Minha santa paciência Charlene, boa noite!! Você poderia falar mais baixo, Tipo 3 decibéis? Sim miguxa, meu voto para presidente do Garantido é do Adeson.

— Baíra, ele já teve a chance dele, acho que essa história de replay não dá certo no Garantido.

— Então, eu pensava da mesma forma, a experiencia com ex na presidência foi péssima, mas pegando esse mesmo exemplo é que decidir vir para o time do Adelson.

— Como assim????? Pegando esse mesmo exemplo??? Pirou de vez???

— Vou te explicar rsrsrs... o presidente que saiu agora, repetiu a maioria dos erros de sua gestão anterior, causou pânico, vexame, incêndio caos e ...e... etc. se o Adelson repetir, a metade que ele fez na  sua gestão, eu vou adorar e pra provar a minha teoria  Vou te enumerar experiencias vividas por mim.

 

Em 2015 o cenário do Boi Garantido exigia uma com uma enorme mudança interna e resgate da autoestima dos associados e torcedores do Boi Garantido (te lembra alguma coisa?), pois comemorar o título de campeão era ter que provar a vitória licita, diariamente, era chato, chato, chato e chato. Acreditávamos em nossos artistas, no talento individual de cada artista do nosso galpão, e essa confiança precisa de pratica, logo, autonomia e reconhecimento foi dado aos artistas do Garantido.

 

Uma atitude simples, que deve ter nascido em 1982, KIT SÓCIO, povo sentiu falta agora nessa gestão que está saindo.... reclamar da camisa safada, fez falta. E do clube perreché com descontos reais para os associados adimplentes? Quem usou os descontos?

 

Surfando na minha praia os eventos do Boi Garantido... Quando chegamos em 2015, (equipe de técnicos na área de eventos) os eventos eram esvaziados, a sede social ficava fechada quase que o ano todo.  De cara, montamos uma programação interativa, onde o associado foi pautando que tipo de evento queria participar na cidade Garantido. Vieram várias propostas e com a organização do setor nossos calendários de eventos eram entregues aos patrocinadores no mês de novembro.

 

Adequamos a Cidade Garantido de acordo com as normas da ABNT em todas as nossas programações. Trabalhávamos em conjunto com todos os artistas e a nossa decoração temática funcionava o ano inteiro.

 

Eventos nas datas comemorativas, (mães, pais, crianças, natal vermelho e branco, etc.) e a cordialidade na recepção aos torcedores e associados. Sempre. Sala de Eventos do Boi Garantido uma referência, de bom humor e simpatia, eventos sempre em movimento.

 

Ainda sobre os eventos, credenciamos recolhendo como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Amazonas, a Alvorada e Toada de Boi-Bumbá, além de criamos a semana vermelha, fazendo de forma espontânea da alvorada do Garantido o segundo maior evento da cidade.

 

Desafio mesmo, foi em  2016,  quando o governador do estado cortou a verba de incentivo do festival folclórico de Parintins, ameaçando cancelar o festival... sem chantagem, sem encolhimento, fomos para as ruas em Parintins e Manaus  e realizamos um dos maiores movimentos em prol do nosso festival de Parintins e afirmamos  o VAI TER FESTIVAL SIM!!! Isso é gestão, isso é articulação, isso é ser garantido.

— Charlene, ainda estás aí???

— Sim Baíra, estou aqui pensando...como nós seres pensantes, nós apegamos as coisas ruins. Com essa administração caótica que está saindo, acabamos vendo heróis e salvadores da pátria em várias camisas vermelhas e brancas, e deixamos de ver o óbvio... quem faz, não promete!


Gente, meu blog é aberto para manifestações pacificas. Você pode, sim, mandar noticías do seu candidato, publicaremos. 


Conversa Íntima, Caprichoso Campeão do Festival de Parintins 2023

 

Tribo das Tupinambás 2023 - Arquivo: Juciara Matos 

Vamos começa o post lembrando que o pau que bate chico bate Antônio… não gosto e nem analisarei item por item deixemos a análise para os especialistas que entendem o que é técnico, o que é harmônico, cênico e por aí vai. Nós, só entendemos do que é feio ou bonito, o que cai ou o que despenca…

Só quero os intangíveis (aquilo que não se pode pegar), mas sabemos que existe.

O amor, a vergonha, a tristeza, o encolhimento e o ódio…

Nem quero mais falar das alegorias caindo na arena, machucando pessoas, causando pânico em todos nós.

Quero falar do excesso de confiança que nos foi vendido, tipo: O Boi Garantido está pronto! está lindo! , está impactante!, está, está e estava mesmo?

Ostentou uma bandeira da inclusão quando um de seus legítimos representantes esteve fora da arena, um item que completa 35 anos de festival, o Rei David Assayag.

Pediu respeito pela vida dos Yanomami quando negligenciam o pagamento de seus colaboradores, ameaçando de demissão quem reclamar.

Fala de empoderamento quando o seu dirigente maior vai para as redes sociais de vitimizar para fugir das críticas reais de sua má administração, criando cortina de fumaça.

No discurso de arena, a cultura é exaltada com a sua sustentabilidade, com investimento de milhões, enquanto a credibilidade da AFFBBG está indo pelo ralo.

Exaltam a diversidade e cruzaram os braços para os múltiplos talentos que escrevem essa história de vitórias no Garantido, artistas de galpão, artistas reconhecidos nacionalmente, poetas, letristas, músicos e etc.

É muito fácil apelar para o emocional, a paixão, no último minuto, jogando a responsabilidade do resultado nas mãos dos loucos torcedores, que apaixonados vão para o sacrifício sorrindo, acreditando que estão contribuindo para salvar o que eles se recusaram a salvar.

De fato, somos ordeiros, cordeiros indo para o matadouro de presidentes egoísta e gananciosos. Presidentes de grupos, de eleitos e escolhidos.

Teremos eleição em setembro de 2023, não venda, não troque, não penhore o seu voto. A conversa é intima entre a urna e você.  

Parabéns, pelo título de 2023, boi-bumbá Caprichoso! Fica Esperto, estamos acordando do pesadelo!

 


A Primeira Noite do Vermelho e Branco em 2023

 

 

Foto: LydiLucia

O meu olhar apaixonado vem acompanhado de um choro sufocado, você veio pra luta meu boi amado, mas como louca torcedora vou do 8 para 80, do amor ao ódio na velocidade da luz. Então vamos fatiar essa história.

— Bom dia, Charlene, estou gostado da sua clama, mas ainda acho que estou assistindo muito ID.

— Bom dia pra quem dorme, estou ingerida na Ilha, quero ser o tormento de alguns.

— Então você já descobriu porque amamos tanto o boi Garantido?

— Sim, a minha teoria é muito simples. Amamos o Boi Garantido Por que somos crianças grandes, ingênuas que acreditam em promessas de presidentes. E vendo o espetáculo da arena afirmo sem chance de erro. Não! O Garantido não estava 90% pronto, não o Garantido não precisava só de mais 2milhões e meio de reais, para entrar na arena.

— Como assim, não precisava só dos reais a mais?

— Garantido precisava de planejamento, organização, o Garantido precisava de LIDERANÇA, de uma voz maior que só vem com a experiência de muitos festivais e o ouvido da humildade aberto para críticas e questionamentos.

— Amiga, assistindo pela A crítica achei tudo bem-bom!

— Baíra, parabeniza a TV A crítica que vende o melhor espetáculo do mundo, mas você sabe que a televisão é uma caixa magica que vende a melhor imagem para o consumidor.

— Chocada, o que você viu que te deixou tão azedinha?

— Azedinha? Sou o limoeiro inteiro, com o que vi na arena foram alegorias imensas, sem funcionamento, quebrando, derrubando e rasgando os nossos sonhos de manter a cabeça no corpo longe das mãos do inimigo.

— Charlene Duvallier, segura essa língua, logo, logo, o povo vai voltar a dizer que és torcedora de diretoria.

— E eu me importo com a opinião de quem não sabe dizer nada além de:, sim, senhor! Me poupe dessa hipocrisia cega e monetária. E em mais de diretoria é VOCÊ que fica aplaudindo esses espetáculos de bizarrices apresentados na arena, e justificando que fez o melhor no que se tinha para trabalhar. Esse ano foi a maior verba disponível para o boi de arena… com tempo suficiente para trabalhar, mas como não temos prestação de contas, não sabemos como é nem para onde foi o dinheiro que deveria ir para arena.

— Minha miguxa, mas nada lhe agradou nessa primeira noite?

— Ah! Muitas coisas que o dinheiro não compra, como, por exemplo: assistir tia Maria Monterverde, caminhando de pé (bem que poderia ir sozinha, pra que mais uma acompanhante na arena? Esse povo inventa moda à toa) A paixão alucinante que nos leva ao delírio quando o nego Reck dá as três batidas no seu Treme Terra, arrepiando a alma e nos chamando para a luta. Daí eu tenho a certeza que pode vir o que vier, somos vermelhos, somos encarnados, somos formiga-de-fogo nesse formigueiro que se chama Festival Folclórico de Parintins.

Os nossos itens individuais são o símbolo da paixão, da superação, da honra em ser do Boi Garantido, vamos fatiar?

1.       A Edilene Tavares, nesta primeira noite você foi a superação de todas as nossas dores, entrando altiva, incorporando a rainha que és e trazendo para arena a determinação de fazer a sua melhor apresentação. Meu Cristal da Baixa, muito obrigada por ser exemplo de vermelho e branco.

2.       Isabele Nogueira, a mais elegante das cunhãs, que pra mim, ao tirar o sutiã, deu o meu grito de liberdade, soltou todas as amarras que engessam o nosso Boi nesses dois últimos anos.

3.       Foi adorável ver a molecagem do travesso amo do Boi Garantido. JP em teus versos vejo a minha marra pra cima do contrário, e daí se eles ficam putinhos?

4.       Paketá, meu adorado Paketá, um item, com planejamento próprio, que sabe onde está indo e para onde deve ir.

5.       Batista, a tua vitalidade às vezes me causa pânico, é um garantido tão elétrico, enxerido que acho que vai mesmo voar.

6.       Valentina Coimbra, hoje, na segunda noite, você terá a oportunidade de mostrar para todos nós a sua evolução, o seu carisma e simpatia. Não é possível que os doutores do boi e o Alecrim Dourado não entendam que: parar o espetáculo para homenagens é roubar o tempo de evolução de alguém e foder o item que encerra a noite.

— Charlene, você não pode fechar o post com palavrões.

— Tudo bem, Baíra, chamar palavrão não pode, mas usar cadeira de plástico na arena pode! Por que não usou um banquinho de madeira?

Antes do fim. Gente!!! O que estava escrito naquelas faixas verdes? E as bandeiras com nomes dos patrocinadores poluíndo a visão que poderíamos ter da galera. Ai, ai, ai, é muita modernidade pra minha cabeça aceitar de uma só vez.

 

Comissao de Jurados do Festival Folclórico de Parintins 2023

 



A Comissão Julgadora do Festival de Parintins 2023 é composta por dez membros: 1 presidente, 3 jurados do Bloco A, 3 jurados do bloco B e 3 jurados do Bloco C.

Os jurados escolhidos para julgarem o 56º Festival Folclórico de Parintins possuem extenso currículo, sendo nomes renomados no cenário cultural brasileiro. Os membros da comissão julgadora são especializados em dança, música, história, artes plásticas, artes cênicas, cenografia, antropologia e sociologia.

COMISSÃO JULGADORA DO 56º FESTIVAL FOLCLÓRICO DE PARINTINS

PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO JULGADORA DO FESTIVAL DE PARINTINS 2023


THIAGO SOARES


Consagrado entre os maiores bailarinos do mundo, Thiago Soares é um ícone na história da dança. Nascido em São Gonçalo, Rio de Janeiro, onde aos 9 anos começou a frequentar a Escola de Circo, e seu interesse real pela dança surgiu apenas aos 15 anos, em um grupo de Street Dance. Em seguida, começou a estudar no Centro de Dança do Rio, onde teve tanto destaque por suas habilidades e biotipo, que passou a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro aos 17 anos.

Único brasileiro a conquistar a medalha de ouro no maior concurso de dança clássica do mundo, o Concurso Internacional de Ballet do Teatro Bolshoi em Moscou. Ele ocupa o protagonismo como figura principal do ballet clássico nacional e internacional. Por 18 anos esteve à frente como primeiro Bailarino o Royal Ballet de Londres já se apresentou em mais de 30 países.

Doutor honoris causa em artes pelo King’s College London, é o atual diretor do Ballet de Monterrey, e está em agora com espetáculo Último Ato” .


 


BLOCO A


Marcos Xuxa Levy


Maestro, compositor, produtor musical e apaixonado pela cultura brasileira, Xuxa Levy ,que já teve baixo sua batuta muitos dos maiores nomes da nossa música, vem desenvolvendo , em seus mais de 30 anos de profissão, trabalhos artísticos pelo mundo afora foi Indicado ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Música Urbana”, 2017.


     

 GUSTAVO ALONSO

 

Gustavo Alonso é Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense, professor do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Polo Caruaru. Colunista semanal da Folha de São Paulo, é pesquisador da música brasileira. É autor de "Cowboys do Asfalto: Música Sertaneja e Modernização Brasileira" e "Simonal: Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga".



MIRAN ABS

 

         Miran Abs, professora de violoncelo da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas e doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, com um trabalho voltado para as sonoridades da cena e teatro de rua. Foi representante de Alagoas na Quadrienal de Praga 2023 na República Tcheca - maior evento internacional dedicado às artes performáticas e às espacialidades, visualidades e sonoridades da cena - ao lado de 27 artistas , um de cada estado brasileiro, na Mostra dos Países e Regiões, com 7 instalações sonoras, onde o Brasil recebeu o prêmio de melhor trabalho em equipe deste Festival. Miran Abs é multi-instrumentista, com Mestrado em Pedagogia Instrumental pela Universidade Federal da Bahia- UFBA, Licenciatura em Música e Especialização no Ensino da Arte pela UFAL e Bacharelado em Violoncelo pela Universidade Federal da Paraíba- UFPB.


 

   BLOCO B




 LUIZ PILAR

 

LUIZ ANTONIO PILAR é Bacharel em ARTES Cênicas, habilitação em Direção Teatral pela Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO. Diretor de Programas da TV Globo, recentemente dirigiu a novela TODAS AS FLORES. NO teatro, está em cartaz na cidade do Rio de Janeiro com a peça musical Leci Brandão na Palma da Mão. É também diretor e produtor de cinema.



 REGINALDO DOS SANTOS OLIVEIRA

 

Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Dançarino, coreógrafo e professor pesquisador. Bailarino na Cia dos Pés. Atua em Dança Contemporânea, Danças Tradicionais e Populares do Nordeste, Improvisação e História da Dança.




MARCO AURELIO DA CRUZ SOUZA

 

 Doutor e mestre em Dança pela Universidade de Lisboa, Portugal. Professor do curso de Dança Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas - UFPel e professor do Mestrado em Artes PPGARTES da mesma universidade. Membro da comissão de criação do curso de Licenciatura em Dança da FURB, Universidade Regional de Blumenau, professor e coordenador desta licenciatura até 2021. Conselheiro artístico do 9º, 12º e 13º FESTFOLK, Festival Nacional de Danças Folclóricas de Blumenau. Coordenador, professor e pesquisador do Núcleo de Folclore e Culturas Populares da UFPel. Coordenador do Comitê Temático "Dança e(m) Cultura poéticas populares, tradicionais, folclóricas, étnicas e outros atravessamentos" da ANDA, Associação Nacional de Pesquisadores em Dança. Homenageado no 11º Festival Internacional Múltipla Dança 2021. Homenageado com a comenda de Mérito Cultural Cruz e Souza no ano de 2021 no estado de Santa Catarina. Coreógrafo convidado da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil para criar coreografias de danças populares para seus alunos. Organizador dos livros "Danças populares no Brasil na contemporaneidade" (2016) e "Saberes- fazeres em danças populares" (2020). - Organizador do 5o FIFAP - Festival internacional de folclore e artes populares de Pelotas (2022). Jurado de danças populares no Festival De Dança de Joinville (SC), Prêmio Desterro de Florianópolis (SC), Bento em Dança (RS) e Dança Ação (SP). Participação como coreógrafo em festivais de folclore e culturas populares na Bulgária,Colômbia, Argentina e em inúmeros estados do Brasil. Editor da Revista Brasileira de Estudos em Dança e da Art Research Journal e Membro do Conselho editorial da ANDA - Associação Nacional dos Pesquisadores em Dança.


 

                       BLOCO C



 YAGO QUIÑONES TRIANA

 

Graduado em Sociologia pela Universidade de Roma “La Sapienza”, Itália. Com mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Doutorado em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e Pós-doutorado em Estudos Sociais em Ciência e Tecnologia da Universidade de Padova, Itália. Tem sido docente universitário em várias instituições: Universidad Externado de Colombia, Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá, Universidad Sergio Arboleda (Colômbia) e Universidade de Brasília (UnB). Lecionando em diversas áreas do conhecimento como Comunicação Social, Metodologias de Pesquisa, Patrimônio Cultural, Comunicação Multimídia, Línguas Estrangeiras e Antropologia. Tem publicado artigos em revistas científicas de vários países sobre Antropologia, Arqueologia, Tecnologias Digitais e Sociais, Movimentos Sociais, Comunicação, Cinema, Software Livre, Patrimônio Cultural Imaterial, Arte e festividades indígenas, Teoria Social. É membro do grupo de pesquisa "Patrimônios" da UNESP. Dirigiu o filme documentário "Samba en las alturas" sobre o movimento musical, cultural e popular do Samba na cidade de Bogotá (Colômbia). Se encontra preparando (pré-produção) o projeto de pesquisa e documentário "De outros carnavais" sobre o carnaval fora de época da cidade

de Uruguaiana (Rio Grande do Sul). É programador e produtor do programa de rádio “Clandestino” da Rádio Eixo do Distrito Federal, escolhida como a melhor webradio do Brasil nos Prêmios Profissionais da Música 2022.


JEAMERSON DOS SANTOS


Jeamerson dos Santos é pesquisador, cenógrafo, ambientador cênico, diretor de arte, educador artístico e bonequeiro. Como pesquisador, estuda culturas populares, antropologia, artes, identidade, educação, preconceito racial e educação antirracista. É graduado em Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia Cultural (Ufal, 2013), pós-graduado em Arte, Educação e Sociedade (Cesmac, 2016); e mestre em Culturas Populares (UFS, 2019). Atualmente, é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia.

É diretor da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores técnico- administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (gestão 2012/2014); professor voluntário de Cenografia e Vitrinismo e cenotécnico da Escola Técnica de Artes (ETA-UFAL); membro da câmara acadêmica e Consuni-Ufal (2013/2015; 2016/2018); membro do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (2013/2015); membro do projeto de extensão Fórum Mestre Zumba – Pensamentos Afro-Ameríndio (2013/2017); membro fundador do Bloco Carnavalesco Sururu da Lama (2014); membro do Fórum Afro de Maceió (2020/2021); membro do Coletivo Antirracista Bancada Negra(2020).


          
MARYSETTE PACHÊCO ALVES DE OLIVEIRA

Marysette Pachêco Alves de Oliveira é graduada em Artes Plásticas com Habilitação em Pintura, Advogada e Economista. É mestranda em Artes, Patrimônio e Museologia na Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPAR. Tem dedicado sua pesquisa às diversas técnicas de pintura, explorando novas possibilidades e abordagens criativas. Seu trabalho visa não apenas expandir os limites da expressão artística, mas também promover a valorização das Artes Piauienses, incluindo uma revista eletrônica dedicada a pesquisas relacionadas às artes no estado do Piauí.

Além de seu envolvimento com as artes plásticas, Marysette tem direcionado seus estudos aos direitos culturais como direitos fundamentais. Com uma visão abrangente e comprometida, ela busca entender e promover a importância do patrimônio cultural como parte essencial da identidade de uma comunidade através da representação, em suas telas, do Patrimônio de Teresina que foi modificado ou demolido, documentando e eternizando essas representações para resgatar a memória histórica da cidade. Tem experiência na área de restauro e conservação de obras de arte. Coordenou planos e projetos na Universidade Federal do Piauí - UFPI, o que lhe proporcionou uma sólida base acadêmica e uma ampla compreensão dos desafios enfrentados no campo das artes e do patrimônio cultural.