GUERRILHA - ZONA TRIBAL



Tenho muito orgulho do meu amigo Mencius Melo. Não fica parado, se arrisca e o pior: faz bem feito... Transita em vários mundos, fato que pode ser constatado no clipe GUERRILHA da Banda Zona Tribal (ZT), da qual o fofo é o vocalista.

Geminiano, dual, intenso, sedutor, encrenqueiro, ácido, critico por excelência, pai de Benjamin e David, Mencius está na galeria dos meus amigos preferidos, mesmo sendo difícil de amar...

Mas o pior mesmo é deixar de amá-lo.

Deixar de amá-lo significa literalmente perder o melhor da festa.

Prova disso é clipe Guerrilha. O clipe traz cenas urbanas de Manaus e o ator Fidelis Baniwa traduzindo a dor de uma nação, desrespeitada em nome do progresso.

Pela via do rock, como sempre, Mencius critica e aponta o dedo para uma de nossas feridas, sem medo de errar. É desse jeito que Mencius Melo, o vocalista cheio de atitude, frenético, altivo, orgulhoso, nos premia e lambe mais essa cria imperdível.

Parabéns, pávulo, mantenha esse sorriso na cara você merece.... Beijos

Minutos antes da apuração




Não escrevo com analista de cultura, analista folclórica ou qualquer outro tipo de analise.  Escrevo como torcedora, e uma torcedora daquele tipo que não entende outro sentimento que não seja  a alegria.

Um louco torcedor sabe das dificuldades de sua Associação, das limitações de sua diretoria, das intrigas internas (ego) e mesmo assim chora, grita, vibra, briga, discuti, tira sarro do contrário e espera o seu Boi evoluir, na arena e fazer um excelente espetáculo.

O Boi Bumbá Garantido enfrentou enchente, enfrentou dividas, enfrentou crises sérias, e se manteve reto em seu objetivo: Disputar o Festival Folclórico de Parintins, como acontece há 47 anos.

É claro que, ele foi melhor, mais empolgante, apaixonante e CORRETO, continuou mostrando a nossa cara amazônica, alertou para os perigos que corre o planeta, e apresentou a maneira mais fácil de ser feliz: INOCENCIA, pureza de criança brincando de boi, quer seja com a casca de curuata, quer seja em um caixote de madeira coberto por pano, ou em um boi mais “modernizado” que tem movimentos quase humanos.

Mas ao que parece tem gente que age diferente, o 47º. Festival  Folclórico de Parintins foi marcado por uma prisão em especial, a do eletricista do boi contrário, o fulaninho foi flagrado cortando os cabos de energia que alimentam o bumbodromo, na apresentação do Garantido, o ato em sí já é criminoso, mas levar as peças eletricas que poderiam corrigir o ato criminoso, só atesta o desespero do lado de lá.
 Acusam-nos de aplicarmos petche, e agora? Como classificar o ato criminoso do funcionário do Caprichoso.
Vamos esperar pelo resultado, hoje as 14h. Então, até lá.