Ai, que nojo!



Vejo no visor do meu celular: Perigo, não atender!
Forçando uma simpatia na voz, atendo: Oi Charlene Duvallier, onde dói hoje?
Dor?... O que eu sinto é nojo! Isso mesmo, estou com nojo desse povo metido que vem puxar saco de governador contra a cultura popular...
O que será que incomoda esse povo, será?
Ø  A projeção nacional do talento dos artistas da ilha de Parintins?
Ø  O Boi-bumbá elevar a autoestima dos amazonenses, até mesmo daqueles que não “gostam do boi”?
Ø  Aceitar os elogios dados por famosos, ricos e intelectuais quanto à beleza do festival de Parintins, ao contrário “dele” que afirma nas rodas pequenas que o único boi que ele gosta é o do churrasco?
Ø  Ou ainda, quando fazem EVENTOS em nome do boi e não repassam nada para as associações?
Ø  Ou aqueles reprimidos que ficam esperando uma oportunidade de entrar nesse mundo encantado do boi-bumbá, e juram quem sempre admiram a cultura do boi bumba de Parintins desde o berço? (morro de rir da cara de pau desses paraquedistas)
Não quero falar dos benefícios da cultura e blá, blá, blá... Não quero mais!...
Quero falar é da hipocrisia e da inveja desse povo que não sabe REALIZAR um evento de sucesso como o FESTIVAL DE PARINTINS, que saiu do quintal da Baixa da Xanda, um bairro de pescadores, de uma Ilha de 5 .952 km², com pouco mais de 100 mil habitantes, e que LACRA com maestria, jogando a sua arte na cara dos dinossauros de entretenimento da capital o seu sucesso INTERNACIONAL.
Uma cidade que saiu PARA O MUNDO de cabeça erguida, que  pintou a sua  cara de índio, como índio ,e ensinou o bailado do dois pra lá , dois prá cá.
A sistematização da disputa (O festival) não é a NOSSA CULTURA... BRINCAR DE BOI, SIM, É NOSSA  CULTURA!
Vai ter Festival Folclórico em Parintins SIM, e tu? Vem pra Parintins, mas vem de armadura  feita de um material que possa boiar...
Antes de desligar ela canta...
Em Parintins você vai ver
O que é amor, você vai ver
O que é amor, você vai ver
O que é amor...
A gente pega quem navega nesse barco
Sou do São José, dessa cunhã, do meu pajé...

Meu feicebuque: Charlene-Duvallier