Quando o menos é mais

 


Charlene Duvallier, após a ressaca moral vivida em Parintins, pede limpar as interrogações em sua cabecinha.

 — Fofa, que espetáculo é esse que o nosso boi Garantido está vivendo?

 — Charlene, na minha opinião, falta de gestão. Todo e qualquer EVENTO começa pela equipe, que precisa está alinhada com a missão, valores e visão do grupo.

 — Como seria essa aplicação no Boi Garantido 2022?

 — No estatuto da associação, esse tripé é bem definido, mas simplificaremos para o festival: a) - a missão no espetáculo é SAIR VENCEDOR; b) - os valores  —  o grupo precisa ser ÉTICO — trabalhamos com dinheiro público, investimento de patrocinadores, investimento de torcedores (consumo dos produtos para o festival); c) Visão — o boi Garantido, sempre em suas inovações pensou em um crescimento para o espetáculo, puxando o freio quando o carro queria ir para frente do Boi, são valores de fundamentar a escolha, ter referencias solidas, estudar as suas causas e consequências. Para   o BOI  de arena, tem sim vários julgadores,  os credenciados para  dar o título de campeão; os  que cobram a vitória  do investimento em patrocínio e os jurados que justificam a existência do festival — os torcedores, esse último grupo de jurado, muito mais que os dois grupos, merecem atenção especial, merecem explicações claras, é por causa desse grupo que o espetáculo cresce, e foi por causa desse grupo de julgadores que o Boi Garantido, ganhou o mundo.

  —  Fofa, mas essa crise, generalizada, nas redes sociais poderia ser evitada?

 —  No cenário, que desde 2020, o boi Garantido vive, eu acredito que não. As mudanças foram bruscas, a falta de diálogo marca essa administração.

 — O que de faltou?

 — Acredito que faltou amadurecimento para enfrentar as crises. O que marcou essa gestão foram discursos evasivas e palavras como: "desce do palanque”, “viúvas de cargos", "torcedores de diretoria", "perdeu a boquinha”, etc., mas as respostas para as indagações nas redes sociais, nunca foram dadas, aliás, foram dadas na arena. 

 — Fofa, porque tudo acontece nas redes sociais?

 — Bom, falando como associada, não existe, no   Boi Garantido, um canal de comunicação com o associado, então, nos resta, ser ouvidos através da exposição pública.

 — como você resolveria esse caos midiático no boi Garantido?

 — Não sei bem ao certo, mas sei que indo nas redes sociais, levando um litro de álcool (gasolina está o olho da cara) para cada resposta, isso, não apazigua a insatisfação da falta de clareza da gestão. Talvez, uma boa assessoria de comunicação, entrando em ação para escolher o que responder, como e quando responder, já diminua o prejuízo que esse barulho está causando ao nosso Boi Garantido.   

 — e você é contra a saída da diretoria da AFBBG?

 — Sim, mas isso, após a prestação de contas. Eu, não acredito em mudanças magicas, a gestão se perdeu em vários caminhos, a chance foi dada, o crédito foi aberto, muitas vozes foram silenciadas. Agora é o momento de virar a página, seguir, aprendendo que boi Garantido  é coletivo, amplo e popular.

3 comentários:

  1. Lamento muito a situação. Houve uma administração que dava a impressão ter muitos recursos. Porém, na prática, se mostrou desgregadora.

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  2. Vamos aguardar mudanças depois do dia 10...nossa nação merece respeito e nosso boi de pano mais ainda ...

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