Noite 01 do FESTIVAL DE MILHÕES

 


Meu celular dá um toque, e eu já atendo ansiosa para saber de Charlene Duvallier como está o Garantido em 2022.

— Bom dia, miguxa! Conta tudo…

— Sem contagem amiga, por favor, esse boi contrário tá levando coisa demais da Baixa  para Francesa, temos que esconder tudo…

— Credo, Cherlene que tensão!

— Diga, Aleluia irmã! Por você não ter gasto uma fortuna para chegar em Parintins, ainda ser  tostada num sol de 80 °C, um sol apegado que não te larga nunca, na Ilha da Magia, ter a certeza que você é lisa, pois não tem 10 reais que suporte voce pagar  garrafinha com água na galera, mesmo sabendo que o governo distribuiu 70mil copinhos de água mineral aos bois, para doação. Espero que não estejam guardando, a água, para tomar  banho em alguma piscina.  vai que, banho  com  águas cristalinas e puras, limpa a cara- de- pau.  

— Amiguinha calma, me conta do boi de Arena, por favor!

— Boi? Arena? Pelo amor dos meus colares, foi tanta treta que eu nem imagino como tivemos itens na arena. Mas uma coisa aprendi nesse festival: saiba muito bem quando você tira um elemento do seu lugar, principalmente, quando não sabe o que coloca para substituir o elemento. Não criei expectativa em um grande espetáculo de arena, mas tenho  a memória de 2019, um boi campeão. Isso que é foda, memória… alegorias CENÁRIOS na arena, e não uma decoração domestica para centro de mesa, movimentos em todas as alegorias, é não uma coisa parada, feito mumia. Fogos , muito fogos, em todas as alegorias, nos momentos de pico... imagina a cara de frustração dos fotógrafos e cinegrafista (kkkk) sem fogos. 

Mas, foda mesmo é vir de uma crescente em organização no conjunto folclórico e sair correndo da arena, no meio do ritual, tão esperado e foi espetado, espremido, cortado... tadinha da amiga Caninana, não merecia esse final infeliz. Correr pra que? Se, todo o espetáculo já era sofrível… fofa, você não  vai acreditar: eles economizaram, capiiiiiiiiimmmmmmmmmm! Piçanã procurava capim e não achava… tadinho do boi, saiu hipertenso da arena, com tanto sal que comeu. Triste mesmo.

— Charlene você está exagerando, certo?

— Olhaaaa, para com isso, eu vou te mandar alguns comentários que rolou nas redes sociais e grupos do WhatsApp. 


























— E você pensa que terminou por ai? Escuta essa: na noite de São João,  dia da promessa do criador do Garantido, a filha do carra,  foi barrada na arena, isso mesmo, além de inovarem na alvorada 2022,(segunda maior), quando o Garantido não parou para evoluir no curralzinho da Baixa, esqueceram que Maria Monteverde é herdeira dessa promessa, reza a ladainha até os dias atuais em memória do pai... espero que São João não fique puto com  essa gestão.


      







E finalizando, na manhã de sexta-feira(24.06) ali perto da igreja de São Benedito, um certo gestor, foi fotografado entrando em um  carro preto, suspeito com placa branca... a visita ao carro durou minutos..., mas o registro foi feito… entre tantos gritos que não cabem em nossa garganta: CADÊ A PORRA DO MACHADO?????

 Estamos com duas noites dentro… se precisar de orientação vencedora pede socorro…

 


 

Aff!!! E o contrário, você viu algo do lado de lá?

— Vi mermo… a lenda da Kaaporanga: a Guardiã da Mata, composta por uma alegoria de 23 metros de altura, rica em estética, movimentos robóticos e cheia de elementos cenográficos. A estrutura gigantesca, assinada pelos artistas Marialvo Brandão e Roberto Reis, passou por uma transformação para a aparição da Cunhã-Poranga, do contrário… depois dormi, meu masoquismo tem limite. Fofa, estava esquecendo… existe uma nova sigla rolando nas redes sociais…
D G E — Desejo Geral de Estrangulamento.

 

Um comentário:

  1. Até agora não entendi o pq de não colocar o Sabá na segunda noite do festival.
    Tira o Edilson, DGE só fez merda até agora.
    Deixa o Sabá cantar ele e o David já é o bastante.

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