Segurar o ímpeto juvenil de Charlene
Duvalllier é uma tarefa hercúlea, a língua afiada, me acorda aos gritos: VOCÊ
AMA PARINTINS????
Euzinha, vestida de paciência e
docilidade, respondo... AMO E MUITO! Eu vivo de amores Charlene, você é a maior
prova do meu amor incondicional pela humanidade. E, Charlene Duvallier continua
disparando a sua metralhadora, sem perceber meu carinho verbal...
- Fofa, eu tenho dúvidas se gosto ou
não deste TEMA. "Eu amo Parintins" me parece uma continuidade de "Parintins para o mundo ver" soa
aos meus ouvidos nostalgia pura, e, do tipo “voltando” ao passado e não
“visitando” o passado.
Como explorar o amor como tema? Vamos
ter divisão étnica na arena? Como é o
amar Parintins para o branco, negro e índio? O amor para esses grupos é muito
diferente. Como é o amar Parintins para o caboclo, o pescador, para o homem,
mulher? Como pesar, mensurar esse amor? Amor de pobre de rico? Sei lá são
interrogações contemporânea demais para minha cabeça loira processar.
Me calo, neste momento, não tenho
argumentos para responder as perguntas de Charlene. Viro à página das
argumentações e interrompendo a fala de Charlene, pergunto: Mas a live, foi
boa!
- Gargalhando, Charlene dispara...
você é mesmo engraçadinha... Live é imagem e som... o SOM era a coisa mais
ausente, depois, quando veio, era abafado e fanho. Mas levando na tora o
conceito de live que é uma transmissão ao vivo, sem ensaio e aquilo que
permite falhas, podemos aceitar “a falta de unidade”.
Agora, sendo um mega show para
apresentação do fio condutor do espetáculo de arena do "um novo tempo Garantido, foi sofrível. E nem vem, com tuas histórias de que imprevistos podes
acontecer. O povo fez chamada para “SHOW de lançamento do Tema”, por isso, eu
esperei um SHOW perfeito. Mas vamos lá, bem ao estilo, Jack, o estripador, por
partes: a)Grupo de dança: vim à público,
se expor, apresentar uma coreografia, exige corpos bonitos, movimento
harmônicos, vestimentas adequadas ao tema, se não está pronto, não vem pro
mercado, sem choro; b) Repertório musical: precisa ter começo, meio e fim e
nesse caminho o ápice, para quem não sabe. Todo show tem um ponto alto, senão
cai a empolgação. Cada apresentação
individual era um show individual. Vozes diferentes, personalidade musical
diferente, colocar tudo no mesmo nível é muito cruel e complicado, vamos abrir
um parêntese aqui... Gente chega, já deu já basta de acompanhante pro David
Assayag, o palco não oferece perigo pra o artista, que fica ali, paradinho, cantando...
pelo amor do amor a pajem entra e sai, é feio, sem graça e desnecessário uma
figura parada ao lado do rei ; c) produção de palco- espetáculo: o visual
precisa ser dinâmico, e neste show o palco sem rampa, ou degrau, ensaio,
orientação, sei lá, o que faltou, mas dificultou o retorno dos itens, para a sua evolução, se
fosse até a plateia, voltar para o palco era um parto. A entrada e saída do
palco, o que era aquilo? de qualquer
jeito, meio que: entra logo, sai rápido, foi
muito fod... mostrou amadorismo na produção ... Gentemmm atenção ao
tempo de produção de espetáculo, existia um parceiro de transmissão, calcular o
tempo de show era fundamental... não vi
o show do meu amor Paketá na TV e no
canal do Boi Garantido no youtube era “privado” o acesso. Aliás, estou
quite como minhas obrigações estatutárias e pelo visto terei somente direito ao
KIT SÓCIO, não faço parte do grupo seleto dos privilegiados, mesmo sendo uma
associada que cumpre os seus deveres com a associação. E segue o boi e nada muda, velhas práticas.
-Fofa, você ainda está aí? Vou
finalizar prometo. Só mais uma dúvida: Ontem no show de apresentação do tema
TODOS estavam sem máscaras. E por isso, espero que o EU AMO PARINTINS não leve
covid 19 para quem ficou protegido na ilha.
Charlene Duvallier desliga o telefone, me deixando quase sem tesão para levantar da cama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O seu comentário nos incetiva a continuar escrevendo