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Mensagem póstuma de Orlando Villas Boas



Aos 86 anos de idade, quase 50 vividos na mata, Orlando Villas Boas foi o maior indianista brasileiro. Além de ser o mais respeitado e referência entre antropólogos do mundo inteiro.

Rambu da Amazônia.

Esse rapaz (foto) é realmente uma figura. Eu o conheci na adolescencia, crescemos juntos no mesmo bairro (São Jorge), na época ele era o Coti, sempre prestativo.Vinha de uma família muito humilde e teve que trabalhar muito cedo, abandonando assim a escola.
Reencontrei-o nos anos 90, já com essa história de cinema querendo ser artista.Era muito engraçado vê-lo movimentando todos os amigos da rua em suas gravações trash de Rambu da Amazonia, Sempre que tinha oportunidade, acompanhava as filmagens(artistas e profissionais) eram meus amigos de infancia.
No ano passado(2008),o meu portão precisou de alguns reparos, conversando com minhas vizinhas, tive a indicação de um rapaz que andava em uma bicicleta e uma máquina de solda fazendo pequenos trabalhos. Liguei e marquei uma vista para orçamento.
Adivinha quem era o trabalhador? o famoso Rambu (ainda Coti pra mim),aproveitei a oportunidade bati algumas fotos e hoje compartilho com voces, o trabalho do meu amigo famoso, e que não mudou nadinha...
Amigo que tenhas as honras de grande astro, pois mereces por acreditar em teus sonhos e melhor ainda realiza-los.
Um grande abraço!
Lydia Lucia

Mão do lixo - Tiago de Mello


A mão que eu cato o lixo
Não e a mão com que eu devia ter.
Não tenho para ganhar
Na mesa da minha casa
O pão bom de cada dia.
Como não tenho, aqui estou.
Catando lixo dos outros,
O resto que vira lixo.
Não faz mal se ficou sujo,
Se os urubus beliscaram,
Se ratos roeram pedaços,
Mesmo estragado me serve,
Porque fome não tem luxo.
A mão com que cato o lixo
Não e a que eu devia ter.
Mas a mão que a gente tem
E feita pela nação.
Quando como coisa podre
Depois me torço de dor
Fico pensando: tomara
Que esta dor um dia doa
Nos que tem tanto, mas tanto,
Que transformam pão em lixo
Com meus dedos no monturo
Sinto-me lixo também.
Não pareço, mas sou criança.
Por isso enquanto procuro
Restos de vida no chão,
Uma fome diferente,
Quem sabe é o pão da esperança
Esquenta meu coração:
Que um dia criança nenhuma
Seja mão serva do lixo.

Minha Saudade














Sinto falta de mim, quando estou longe dela.
Durante muito tempo vaguei nesse mundo de meu Deus a esmo.
Encontrei de tudo um pouco
E por ser tão pouco, não me preencheu.
Um dia sem querer
Encontrei meu amor...de um sorriso maroto, de pele maciade cheiro inconfudivel.
Na mesma hora tornou-se meu amor, minha felicidade.
Livrou-me dos preconceitos, das amarras dogmaticas de uma sociedade limitada.
Repleta de conceitos ultrapassados na forma de amar.Te amo!
Te amo, muito mais quando teus olhos extasiados repousam
Sobre meu corpo satisfeito depois do gozo
Te amo na plenitude dos meus sentidos humanos.
Te amo,na honestidade de sentimento que me direcionou a cristalina forma
De amar sem limites. LydiaLúcia