Charlene
me liga na madrugada de sexta-feira e diz aflita:
Lindinha,
eu soube por uns coiotes que o Garantido vai ter transmissão internacional.
Charlene
respira forte... E eu peço: maninha, me
explica calmamente... Que historia é essa de transmissão internacional, coiotes, que conversa fiada é essa a esta hora
da madrugada?...
Jura
primeiro pra mim que não conta nada pra ninguém, ela pede. Por enquanto é
segredo, pois o contrário que, segundo as más línguas, tem uma presidenta “tesa”
- o que na minha boa língua apenas significa que ela cai de pé - desta vez pode
até quebrar a perna...
Juro
sim. Juro tudo! Agora conta, por favor.
Os
corajosos de camisa encarnada estão de lanças afiadas e língua solta, trolando
o contrário. A grande, imensa, gigantesca e quase ofuscante, briga das
transmissões, chegou ao seu fim (pelo menos para o lado brilhante da força, o
lado da luz, ou seja, o nosso).
O Boi
Bumbá Garantido saiu de Parintins e faz do mundo o seu quintal. Isso mesmo! Rompeu
as barreiras da língua e da cultura! Vamos falar livremente “olha já” e toda a
gringalhada vai entender!
Estamos
na tríade TV A Crítica, TV Record e Record Internacional, com transmissão para
Parintins, Amazonas, Brasil e, de lambuja, 150 países, nos Estados Unidos,
Europa, Japão e África.
E os
meus amigos do contrário, só e somente no Zeca Chibelão... Que peninha!!!
É claro,
que esperamos um novo suspiro do lado de lá. Aliás, a transmissão é do
Festival, e o acordo deve ser firmado em breve.
Mas
sair na frente do contrário, NÃO TEM PREÇO!
Estou
me corrigindo diariamente para continuar humilde, mas o meu Garantido não deixa...
Me deixa pávula, metida, amostrada e destacada, como sempre!
Charlene,
que se acha a mais informada, onipresente e onisciente, se despede com mais uma
informaçãozinha: eu sei que muita gente se acha, mas como EU SOU, fiquei
sabendo da transmissão muito antes dos editores do jornal de maior circulação
da cidade. Não falei por ética profissional... Jamais serei fura olho de
ninguém! E mais: Essa é a capa mais
bonita desse jornal em anos... Que bom gosto!
Tá,
Charlene. Então tá!