“Há coisas
que nunca se poderão explicar por palavras”
José Saramago
Em 2012, fiz
um vídeo com Naná Vasconcelos, não sou muito de idolatrias, mas fiquei em êxtase
com a simplicidade do percussionista.
Ávida de
conhecimento, curiosa por tudo e por todos, entrei sem bater no camarim em que estava o musico pernambucano,
ainda na preparação para os ensaios no Parque Dona Lindu.
Concedeu a entrevista,
me convidou para ir ao palco e dançou para mim...
Choro, a perda
de um belo homem que me olhou, não me viu estrangeira, abraçou-me com o seu
melhor, com o seu maior ORGULHO: a cultura pernambucana. Mas Naná há muito não
representava somente a cultura pernambucana. É óbvio que sua regência dos
batuques dos maracatus na abertura do carnaval do Recife é impagável na memória
de quem viu.
Naná é
percussionista respeitado e premiado no mundo inteiro. E é percussionista ímpar
na música brasileira e tem parcerias e trabalhos com a maioria dos nossos
grandes músicos. Ou seja, tristeza para quem fica, mas festa de címbalos no
céu!