Charlene Duvallier
Quando o meu celular grita seis
vezes, eu sei que é Charlene do outro lado da linha. A moça é incapaz de uma
delicadeza, de perguntar como estou, se posso atender, se eu estou disponível para
discutir as suas “urgências”.
De metralhadora ligada no automático
ela inicia: Fofa, você leu sobre o escândalo da transmissão do Festival? Viu que
o povo do plin plin roeu a corda?
Calmamente respondo: Nada está definido
sobre os boatos. Todas as questões contratuais estão sendo analisadas pelas
partes, mas o Garantido, o boi do povão, está tranquilo. Ao que parece fez a
escolha certa.
Charlene solta uma gargalhada sonora
e estridente... Você é mesmo engraçada, falando desse jeitinho sonso parece que
nem gostou da pernada que levou o contrário... Falsa, tá reprimindo esse
risinho irônico que eu posso ouvir, viu? Eu acho é pouco... Sabias que depois daquela
safadeza que fizeram com o Tadeuzinho (leia-se Tadeu Garcia), eu não dou mais audiência
para eles? E olha que eu fiquei sabendo
que convidaram o meu amigo poeta para fazer um Tribo do Sat! Mas quando já?! Tadeuzinho é caboclo e não índio, como vai
fazer tribo? Esse povo é tão ridículo!!! Morde e depois assopra...
E tem mais... Tu sabes que os bumbás
se separaram? O contrário foi para a arena vip do Tropical Hotel realizar os
eventos do novo Bar do Boi. Mas, isso não me surpreende não, o que eu acho estranho mesmo é que três jacarés
também fizeram daquela área a sua lagoa... Não sei o que acontece por lá, mas parece
que o grupo de feras aquáticas está de olho em um novo cardápio, esquecendo
aquele prato de “diferenciados” que frequenta a praia da Ponta Negra aos
domingos.
Estive pensando (momento tenso), com
a polêmica da transmissão, o Contrário vai mudar o dito popular e vai virar boi
de jacaré? Vamos esperar o ultimo capitulo desse dramalhão “a Transmissão do
Festival do Centenário”.