O poder não transforma, não muda a moral. Ele tira os freios, alavanca aquilo que já existe. Ninguém vira bandido porque chegou ao poder, a não ser que já tivesse essa propensão (Heni Ozi Cukier, cientista político e criador do curso ''Arte do Poder'), essa afirmativa, cabe como uma luva, no cenário que vivi no último sábado (11.07) estive em um evento do Garantido e como sempre muitos encontros, muita afetividade. Ao cruzar com um amigo, muito próximo, antigamente, ele simplesmente me ignorou, virou de lado e fingiu não ter me visto.
Arrogância
e prepotência, alimentadas pela ilusão de poder, puxa-saco nunca foi cargo de
liderança. A vaidade em ser tapete, lambedor de botas, capacho de presidente
nunca foi poder. O poder, aliado ao dinheiro potencializa os vícios mais
obscuros do ser humano e você puxa-saco, vira moleque de recado, coberto de
cama de retalho.
O mais
incrível, nesse cenário dantesco é: com o poder transitório, vem a amnésia, a
roda gira e gira rápido, três anos passam rápidos, e mais rápido ainda é a
destruição de uma reputação. Uma pessoa simpática, amigo da galera, o
engraçado, confiável e que merecia receber o convite para todas as festas, pode
estar arruinada, definitivamente.
Algumas
atitudes merecem ser observadas. Em situações do cotidiano, especialistas em
comportamento afirmam que os “poderosos” tendem a interromper mais os outros,
falar quando não é sua vez, fazer piadas com amigos e colegas de um jeito
humilhante e agir de maneira grosseira, com gritos e xingamentos. Existe,
portanto, uma “desinibição comportamental”, que leva a situações de desrespeito.
Finalizando
o desabafo, meu amigo, o mundo gira, o poder muda de mão e as pessoas
são contratadas por sua competência técnica e que elas são demitidas pela falta
de competência comportamental.
Huiii, quem será essa dito cujo?
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