Ser Anfitriã


Ser anfitriã de Omar Gusmão tem sido um grande aprendizado. Alegria em ritmo juvenil (haja fôlego), amabilidade com as diferenças (sotaque então, oxi) e respeito pela diversidade cultural. E é justamente essa diversidade que me chamou atenção... Manaus essa cidade cabocla, multifacetada, cheia de encanto. Saudade é assim: marca a gente...
Um questionamento feito por Omar em plena visita a cidade do forró pernambucano, Caruaru, me deixou cheia de dúvidas. Em junho, Manaus apresenta uma infinidade de danças folclóricas nacionais e internacionais, que disputam, no Festival Folclórico do Amazonas o título de melhor nas diversas categorias como: cirandas, carimbós, quadrilhas, cacetinhos, danças internacionais, danças nordestinas e Boi Bumbá.
Então! Em minha opinião (totalmente pessoal) a “diversidade cultural” no Amazonas é mais bem representada como “pluralidade cultural”, ou seja, respeitar a diversidade cultural não significa incorporar algo como sua cultura. A pluralidade, no entanto, é totalmente incorporada: a cultura de outrem é vivida pela população nativa. Brincamos boi, brincamos ciranda, brincamos quadrilha, dançamos cangaço, xotes, dançamos a dança do café, da Caxemira, e etc.
E como diz o poeta Anibal Beça em sua poesia Abaixo assinado por amor a Manaus... “Toda cidade se habita como lugar de viver. Só Manaus é diferente nessa maneira de ser, pois em vez de morar nela é ela quem mora na gente. No sorriso ela se inventa, morada dos nossos sonhos, minha querida Manaus, mana maninha de encantos”.
Portanto, entendo em gênero, número e grau quando o meu hóspede diz: Quero chegar a tempo de assistir ao festival folclórico do C.S.U. do Parque 10.

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