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Injúria, calúnia e difamação


Para iniciar minha semana com o pé esquerdo, é só atender a ligação da Charlene.
Indignada confessa: Fui alvo de fofocas, e pior é que a fofoca foi feita pelo alto escalão. Não sei como uma pessoinha assim como eu, pode incomodar os poderosos.
Fiquei duas horas ao telefone (plano infinity, é óbvio), ouvindo os palavrões gritados por Charlene, que se acalmou, quando eu confessei: Já passei e passo, pelo mesmo problema.Sou totalmente solidária a indignação sentida pela “fofa”.
Sei que existem outras tantas pessoas, passando por isso, nesse exato momento. Mas só posso falar do meu exemplo, então vamos a ele.
Em 1995, fiz parte de um grupo de amigos que começou um movimento cultural em Manaus. Tudo lindo, tudo bonitinho, até que o ego foi inflando, e algumas pessoas envolvidas foram picadas pela mosca da vaidade e do orgulho, massacrando os colaboradores, que generosamente eram voluntários no processo de solidificação do produto cultural.
Em 2000, um grupo de voluntários revoltados, resolveu lançar uma chapa concorrente para o cargo de diretoria do grupo. Adivinha quem foi chamada para articular essa campanha? Eu! Eu mesma, e na hora aceitei, resultado VITÓRIA ESMAGADORA! Ganhamos com inteligência, explicitando somente os erros dos concorrentes, estratégia clara e transparente.
Mas tudo que começa tem fim, e ai é que a cobra torce o rabo, e se prepara para o bote. O Mandato era de um ano, os derrotados vieram com fúria financeira e compraram os votos dos voluntários. E a caça as bruxas começou. Lembro perfeitamente... Estava em Coari (produzindo a Festa da Banana) e fui informada pelo telefone que estava sendo desligada do quadro de sócios. Você imagina a qualidade do caráter de TODOS os associados. Então resolvi não me mexer para nada, se não estava mais interessando ao grupo, o grupo também não me interessava mais. Chorei todas as lágrimas do mundo, acredito que por muito pouco não fiz transbordar o rio Negro, mas levantei para o meu voo de fênix.
Fui em frente, voltei a estudar, entrei no mercado de comunicação, encontrei o grande amor da minha vida, casei uma filha, me tornei avó, formei uma engenheira florestal e estou apresentando ao mercado uma mestra em engenharia florestal.
Eles? Continuam lá, na mesma associação, muitos trabalhando para o enriquecimento de poucos. Mas para minha surpresa e indignação, soube de fonte fidedigna que sempre sou citada maldosamente, entre as conversas de um grupo de meia dúzia. Mas os cães ladram e a caravana passa. Sei que não foi fácil perder o poder para um grupo de lisos, mas com toda certeza, muitos mais inteligentes que todos os donos das carteiras recheadas juntos.
Gente foi maravilhoso vencer, vê-los arrasados.
Lembrando a Charlene, que temos medidas legais para fechar a boca desses filhos da p..., e que os danos decorrentes da injúria, da calúnia e da difamação (arts. 138, 139 e 140, Código Penal) podem ser medidos, e que o ofensor está obrigado a repará-lo, mediante o pagamento de indenização (art. 953, Código Civil). E tem mais se toda essa fofoca resultar em um dano moral com repercussão econômica, é estipulado um valor de mercado, cabe um processo denominado de lucro cessante. Se você apresentar uma única testemunha o processo já é legal.
Eu sei você esta se perguntando, por que eu nunca processei essa turma? Vou dizer.
Quando chego perto deles, eles só me elogiam, me tratam a pão de ló, essa maldade é sempre pelas minhas costas, e para as pessoas que vivem na mesma aba do chapéu deles. Nunca testemunhariam contra eles.
O prazo para denuncia neste caso não caduca, e eu, to só de mutuca, ouvidos bem aberto, e na primeira oportunidade, eles vão ter que provar tudo, tim, tim por tim, tim ,pois vou querer bem mais que grana, QUERO RETRATAÇÃO PÚBLICA E EM OUTDOOR NOS QUATRO CANTOS DA CIDADE.