Fui aluna do I.E.A., e por força da educação aprendi que a praça do congresso tem o nome de Antônio Bittencourt, linda majestosa, imponente...
Dividindo a Eduardo Ribeiro, era parada obrigatória, antes de subirmos as escadarias do Instituto de Educação. Relaxamento e boa conversa jogada fora, sempre regada por altas e sonoras gargalhadas.
Abrigava gente, companheirismo e solidariedade.Eu, lindinha no auge dos meus 15 anos, ficava horas conversando com os moradores da praça, gente talentosa, artistas natos. Guardo até hoje brincos e colares que ganhei de vários amigos.
Ouvir de diversos amigos (da praça) conselhos para ir em frente quando o professor Waldock exigia que eu baixasse a bainha na minha saia (gente, eu tinha pernas linda, torneadas, firmes, um espetáculo a ser visto), ou quando o professor Santana reclamava do banho demorado das alunas do turno da noite (como poderíamos receber beijinhos e abraços com o pescoço fedido? Impossível. Então banho demorado sim!)
E os conselheiros do Pinguinzinho?
Nossa! Quanta sapiência. O professor Gedeão Amorim recebia a solidariedade de todos quando eu o criticava pela dicção, assim um tanto quanto difícil de ser ouvida por alunos adolescentes estudando a noite, no centro da cidade.
A Praça do Congresso era com certeza o meu refugio e minha fuga para esse tormento de ter que assistir aula na sexta-feira, com uma roda de samba, que gritava o meu nome e implorando para eu descer logo. Meu quadril, no estilo Elvis Presley, requebrava sozinho, na cadeira da sala de aula.
E a Praça era o meu sonho de liberdade... Lembrando que Praça do Congresso foi o nome adotado logo após a realização do 1º Congresso Eucarístico da igreja Católica realizado no ano de 1942, ocasião em que foi erguido o monumento a Nossa Senhora da Conceição
Valeu pelas fotos Kid.Me trouxeram boas lembranças. Espero que a moçada de hoje preserve um pouco mais os espaços públicos.
Dividindo a Eduardo Ribeiro, era parada obrigatória, antes de subirmos as escadarias do Instituto de Educação. Relaxamento e boa conversa jogada fora, sempre regada por altas e sonoras gargalhadas.
Abrigava gente, companheirismo e solidariedade.Eu, lindinha no auge dos meus 15 anos, ficava horas conversando com os moradores da praça, gente talentosa, artistas natos. Guardo até hoje brincos e colares que ganhei de vários amigos.
Ouvir de diversos amigos (da praça) conselhos para ir em frente quando o professor Waldock exigia que eu baixasse a bainha na minha saia (gente, eu tinha pernas linda, torneadas, firmes, um espetáculo a ser visto), ou quando o professor Santana reclamava do banho demorado das alunas do turno da noite (como poderíamos receber beijinhos e abraços com o pescoço fedido? Impossível. Então banho demorado sim!)
E os conselheiros do Pinguinzinho?
Nossa! Quanta sapiência. O professor Gedeão Amorim recebia a solidariedade de todos quando eu o criticava pela dicção, assim um tanto quanto difícil de ser ouvida por alunos adolescentes estudando a noite, no centro da cidade.
A Praça do Congresso era com certeza o meu refugio e minha fuga para esse tormento de ter que assistir aula na sexta-feira, com uma roda de samba, que gritava o meu nome e implorando para eu descer logo. Meu quadril, no estilo Elvis Presley, requebrava sozinho, na cadeira da sala de aula.
E a Praça era o meu sonho de liberdade... Lembrando que Praça do Congresso foi o nome adotado logo após a realização do 1º Congresso Eucarístico da igreja Católica realizado no ano de 1942, ocasião em que foi erguido o monumento a Nossa Senhora da Conceição
Valeu pelas fotos Kid.Me trouxeram boas lembranças. Espero que a moçada de hoje preserve um pouco mais os espaços públicos.