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Ora iê iê, 2011


Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona do ouro.
Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe.
Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo, tem a regência de Oxum. Esta força é que desenvolve tais sentimentos e comportamentos nos indivíduos, sendo o sexo feminino o mais influenciado.
Oxum é o sentimento doce, equilibrado, maduro, sincero e honesto. É o sentimento definitivo, aquele que dura toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que “amo e sou amado”.
Então ao todas as IRMÃS E IRMÃOS, um mais que perfeito 2011, regido por nossa mãe OXUM.

Orê Yeyê ô


Oito de dezembro, dia dedicado a Rainha das Águas doces... OXUM
Esta é a lenda que eu mais gosto...
Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva.
Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo.
Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.