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Vamos falar de EMPATIA

 



E Charlene Duvallier surge de um jeito nunca esperado, chorosa e me pergunta:

— Fofa, o que é EMPATIA?

— Bom, de uma forma geral é uma maneira de tentar compreender as emoções do outro. Mas por que a pergunta?

— Com a partida do Adenilson Ribeiro, uma treta rolou nas redes sociais, sobre a falta de empatia na nova gestão do Boi.

— Existe um grande abismo no entendimento de aplicação de empatia, no Garantido, para mim, o maior exemplo de empatia vem dos familiares, que não vivem esse cenário bovino, e sofrem com a «falta» de empatia das diretorias.

— Fofa, como assim?

— Assistir à doação do talento, do tempo, o amor enlouquecido e a paixão que ignora a lógica daqueles que admiramos. Saindo de casa todos os dias para trabalhar no boi, e no final da história, voltar para casa sem o pagamento do acordo… Entender, apoiar e respeitar quando no ano seguinte o familiar volta pro mesmo ateliê, pro mesmo boi e vendo o mesmo final se desenhando… o não pagamento e continuar apoiando  por anos esse ir e vir  para o trabalho no Garantido, sofrer, chorar, rir, dançar, juntos, sem duvidas é maior exemplo de EMPATIA.  "é querer estar  preso por vontade" (Camões) 

— Ah! Agora entendi o uso da palavra empatia, que dizer que o teor do áudio pode ser antipatia?

— Kkkkkkkkkkkkkkk, não Charlene, o contrário de empatia é sociopatia, aquele sentimento dos sociopatas, indivíduos que não conseguem sentir carinho, caridade, por outro ser humano. Miguxa, mas o que nesse áudio te deixou tão questionadora?

— Aiai, fofa!!! Algumas falas, mas a que me destruiu, foi a proposta feita por uma pessoa da gestão atual do Garantido, para a compra das penas de faisão (ciúme do Adenilson), no leito da passagem… e a segunda foi dizer, nesse momento de dor, que a associação, não é assistencialista.

— Charlene… que horror! Isso é muito duro para se ouvir e dizer. Mas não chega a ser uma sociopata, talvez, a pessoa esteja sendo dura com palavras, né?

— Não mesmo, fofa! Agora que entendo o que é empatia, essa atitude, para mim, é pura…

— Charlene Duvallier, pode parar! Não quero nem ouvir o palavrão que sairá dessa boquinha santa.

— Tudo bem, então vou cantar para você: “A gente ri, a gente chora… Depois faz acordar cantando, pra fazer e acontecer Verdades e mentiras” fechando na parte das mentiras… Oportunistas são muitos jamais usarão as sandálias da humildade, revestidas de empatia.

Nossa solidariedade a família do Adenilson Ribeiro, perder um familiar e ainda ter que ser racional, educada e equilibrada. É um ato heroico.

Aviso dado de graça ..A violencia também é verbal!