De volta à 2015?



Por Charlene Duvallier*

 

                      Estou em cólicas, aflitíssima com essa avalanche de informações sobre os Jurados do 56º Festival Folclórico de Parintins, e para entender o fuá fui ler o Regulamento do Festival, que em seu artigo dez, diz:

Art.10 — Os Jurados, no desempenho de suas funções, assumem comportamento de juízes, devendo primar pela isenção e procurando agir com sabedoria, imparcialidade e justiça, aplicando fielmente esse REGULAMENTO. 

Aplicando Jack, o Estripador... 

E então: são juízes, ou seja, dizem quem fez o melhor trabalho na arena.

Primar pela isenção — julgar o que é apresentado na arena, com os critérios descritos no Regulamento do Festival.

IMPARCIALIDADE — não tomar partido em uma situação, ou seja, ver os FATOS apresentados na arena.

E tudo foi descoberto 

                     DELAÇÃO é no muro das lamentações, foi apurado que  Três (03) jurados, vindos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) mantém relações amistosas com pessoas do lado AZUL do festival de Parintins. E aí vem a pergunta… esses laços vão deixar esses juízes julgar com isenção?


Pede pra sair            

                     Eu, Charlene Duvallier, como sou parcial, tendenciosa e partidária, me declararia incapaz de julgar no Festival de Parintins, por ter três nós bem apertados com um dos competidores, pedia pra sair antes de minha pouca reputação fosse maculada.

Confiramos os fatos (pegando carona em quem já apurou os fartos)

No processo de escolha dos jurados para o festival deste ano, ocorrido no início deste mês, os jurados, cujos nomes são Reginaldo Oliveira, Jeamerson dos Santos e Mirian ABS foram escolhidos/sorteados. Até aqui, nenhum problema. Porém, o curioso fato de os três profissionais possuírem relações de amizade com David Farias, Waneska Pimentel e Alex Cerqueira, estes sendo membros ativos do Boi Caprichoso, fato este exposto inclusive em redes sociais.

 E seguindo o cortejo, ou a inserção da nota 10 (dez) para o ritual fantasma do boi Azul e Branco.

David, aliás, foi jurado do Festival Folclórico de Parintins 2015. Na época, ficou conhecido por atribuir uma nota máxima a um item do Boi Caprichoso que nem chegou a ser apresentado na arena, em meio a outras polêmicas envolvendo o bumbá e o julgamento daquele festival.

Contra fatos não há  argumento


E o que podemos fazer, quando o próprio Boi Garantido comeu mosca? 

                     Além de culpar o presidente afastado, o indicado pelo Garantido como membro da comissão do festival? Denunciar, propagar a informação, deixar claro que queremos disputa licita, real, e que o resultado de 2015 não será aceito sem protesto. 

 

* sem profissão definida, mas gostando muito de fazer intriga  entre os seres humanos desatentos. 
 

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