Minutos antes da apuração




Não escrevo com analista de cultura, analista folclórica ou qualquer outro tipo de analise.  Escrevo como torcedora, e uma torcedora daquele tipo que não entende outro sentimento que não seja  a alegria.

Um louco torcedor sabe das dificuldades de sua Associação, das limitações de sua diretoria, das intrigas internas (ego) e mesmo assim chora, grita, vibra, briga, discuti, tira sarro do contrário e espera o seu Boi evoluir, na arena e fazer um excelente espetáculo.

O Boi Bumbá Garantido enfrentou enchente, enfrentou dividas, enfrentou crises sérias, e se manteve reto em seu objetivo: Disputar o Festival Folclórico de Parintins, como acontece há 47 anos.

É claro que, ele foi melhor, mais empolgante, apaixonante e CORRETO, continuou mostrando a nossa cara amazônica, alertou para os perigos que corre o planeta, e apresentou a maneira mais fácil de ser feliz: INOCENCIA, pureza de criança brincando de boi, quer seja com a casca de curuata, quer seja em um caixote de madeira coberto por pano, ou em um boi mais “modernizado” que tem movimentos quase humanos.

Mas ao que parece tem gente que age diferente, o 47º. Festival  Folclórico de Parintins foi marcado por uma prisão em especial, a do eletricista do boi contrário, o fulaninho foi flagrado cortando os cabos de energia que alimentam o bumbodromo, na apresentação do Garantido, o ato em sí já é criminoso, mas levar as peças eletricas que poderiam corrigir o ato criminoso, só atesta o desespero do lado de lá.
 Acusam-nos de aplicarmos petche, e agora? Como classificar o ato criminoso do funcionário do Caprichoso.
Vamos esperar pelo resultado, hoje as 14h. Então, até lá.